Pequena Vertigem de Amor, o novo álbum de Sessa

Sessa anuncia seu novo álbum, 'Pequena Vertigem de Amor', com lançamento marcado para 7 de novembro via Mexican Summer - pré-venda exclusiva no Brasil na Intercommunal Music

Sessa — nome artístico do músico paulistano Sergio Sayeg — anuncia seu novo álbum, Pequena Vertigem de Amor, com lançamento marcado para 7 de novembro via Mexican Summer, e apresenta o clipe do single “Vale a Pena”. O terceiro álbum da carreira de Sessa não é apenas uma evolução de sua sonoridade, mas sim uma transformação. Como uma câmera lentamente abrindo o foco, seus discos mostram uma progressão: das explorações carnais e terrenas de Grandeza (2019), passando pelas relações amorosas em Estrela Acesa (2022), até chegar a Pequena Vertigem de Amor, que projeta o olhar para o céu infinito, revelando lampejos de universalidade na intimidade de tornar-se pai.

Foto: Helena Wolfenson

No novo álbum, Sessa amplia seu leque sonoro em várias direções. Há mais ênfase no ritmo e em andamentos acelerados, explorando novas cadências vocais, texturas e instrumentos inéditos em seus trabalhos anteriores, como piano, sintetizador, guitarra com wah-wah e uma bateria eletrônica primitiva. A gravação dessa transformação existencial foi feita em fita magnética no Cosmo, estúdio que fundou com Biel Basile, em cinco sessões entre abril de 2024 e março de 2025.

Sonoramente, Sessa descreve o disco como “um pouco mais noturno, aberto, torto e funky”, inspirado em influências soul das Américas do Norte e do Sul, de Shuggie Otis, Roy Ayers e Sly Stone a Erasmo Carlos, Tim Maia e Hyldon. “Tenho essa teoria de que a música que você amou na adolescência ou no início da vida adulta realmente mancha sua alma”, comenta. As incontáveis horas em que Sergio trabalhou no balcão da loja Tropicália in Furs, lendária no East Village, cimentaram sua paixão pela soul music.

O single de hoje, “Vale a Pena”, é uma das composições mais alegres de Sessa, evocando o êxtase bucólico de Sonhos e Memórias 1941–1972 de Erasmo Carlos. A atmosfera é criada no Suette, um teclado elétrico brasileiro raro, comparável ao Fender Rhodes. Com um vocal relaxado a ponto de soar como êxtase exausto, Sessa canta: “pedras no caminho / brilhos no meu chão / dribles do destino / eu vou.”

Segundo o artista, as músicas de Pequena Vertigem de Amor “são uma mistura de crônicas pessoais e meditações silenciosas sobre a vida diante de grandes mudanças, experiências tão vastas que te fazem perceber a sua pequenez no espaço e no tempo”. Essa nova perspectiva remodelou sua vida pessoal e sua relação com a música: “Pela primeira vez vi a música sair do centro e ir para a lateral da minha vida.” Essa reorganização radical trouxe novas oportunidades criativas: “De uma forma interessante, a música ficou mais misturada com a vida”, diz Sessa, ao encontrar melodias, letras e inspiração no ritmo cotidiano.

Ao longo de nove faixas, Sessa reflete sobre sua própria evolução, ressaltando “as ambiguidades e contradições da vida, que sempre inspiraram minha escrita.” Pequena Vertigem de Amor lembra que sentir vertigem pode ser, ao mesmo tempo, assustador e arrebatador — e é exatamente esse paradoxo que o álbum transmite liricamente e musicalmente, celebrando a vida em seus ritos de passagem “ordinários e extraordinários”.

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